O projeto Florestas Inteligentes investe na recuperação ambiental de forma diferente: a premissa básica da iniciativa é a inclusão social, com a formação de coletores de sementes em comunidade carentes e com o cultivo de mudas por reeducandos da penitenciária de Tremembé (Pemano), em SP. O lema é manter “o homem e a floresta em pé”.
Os detentos recebem um salário mínimo, cursos de qualificação em parceria com a ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP) e redução de um dia da pena a cada três trabalhados.
Conservação, inovação, meio ambiente e inclusão social são citados como os conceitos-chave para entender a iniciativa, que foi premiada em 2010, antes mesmo de ser lançada “oficialmente” no mercado, este mês. Com a experiência na penitenciária, ganhou o Prêmio Governador Mario Covas na categoria Excelência de Gestão Pública.
Hoje, dois viveiros são mantidos em Tremembé, em uma área de 7,8 hectares, com produção mensal de 100 mil mudas, que somam 130 espécies. As mudas cultivadas têm mais de um metro de altura, por serem mais resistentes que as menores – mais comuns em projetos de compensação ambiental, porém com taxa de mortalidade próxima a 80%.
O Florestas Inteligentes também utiliza vasos biodegradáveis feitos com palha de arroz para envolver as mudas, o que evita o uso de sacos plásticos ou tubos de PET.
Fonte: Superinteressante
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