Pesquisadores da Universidade de Drexel, na Filadélfia, estão usando impressoras 3D para recriar ossos de
dinossauros. A ideia até que é simples: os ossos originais
(fossilizados) são escaneados e digitalizados para, em seguida, cópias serem
impressas em três dimensões. Os modelos são feitos com camadas finas de
plástico, que vão sendo construídas gradualmente pela impressora.
A equipe pretende, mais pra frente, juntar os ossos impressos com músculos e tendões artificiais para reconstruir também os movimentos dos
dinossauros. Mas calma, ninguém está construindo um Jurassic Park de verdade: o
paleontólogo Kenneth Lacovara e o engenheiro mecânico da equipe, James
Tangorra, estão montando, por enquanto, figuras em escala reduzida.
O mais bacana da ideia é que universidades e museus geralmente olham com
cara feia para os pesquisadores que querem fazer experimentos com ossos
fossilizados. Com eles impressos, cientistas
podem testar suas teorias sobre a vida e a mobilidade dos dinossauros
sem causar problemas nos fósseis originais. “A tecnologia na paleontologia não
mudou nos últimos 150 anos. Nós ainda usamos pás, picaretas, estopas e gesso”,
afirmou Lacovara.
E nem deve demorar muito tempo até que isso aconteça. Lacovara acredita
que vai ter um dos membros do dinossauro pronto para experimentos até o final
do ano. Criar um dinossauro robô completo, porém, deve demorar entre um e dois
anos.
Fonte: Carolina Vilaverde
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