terça-feira, fevereiro 12, 2013

A ABNEGAÇÃO DE JOSEPH RATZINGER


Enquanto o Papa João Paulo II promoveu o diálogo inter-religioso, o ecumenismo e o cultivo da paz, visitou o Muro das Lamentações em Jerusalém, onde, num gesto admirável de perfeita humildade, pediu perdão pelos erros e crimes cometidos pelos filhos da Igreja no passado. Foi o primeiro Papa a pregar numa Sinagoga Judaica, a entrar numa Mesquita (em Damasco, na Síria), e a promover as jornadas ecumênicas de reflexão pela paz em Assis, na Itália, congregando todas as religiões numa Oração Mundial pela Paz. Foi o primeiro Papa a realizar uma visita à Grécia, desde a separação das Igrejas Católica e Ortodoxa no Cisma de 1.054.

iniciado em 2005, com a morte do Papa João Paulo II, o culto pontificado e o comportamento do Papa Bento XVI, foram marcados por declarações polemicas e escandalosas, que provocaram criticas de muçulmanos  judeus, ativistas de defesa de direitos civis e autoridades.

Abaixo, confira a retrospectiva do Blog dos mais controversos episódios do seu pontificado:

DECLARAÇÕES SOBRE MAOMÉ
Em 2006, em um discurso na Universidade de Ratisbona, Bento 16 fez uma declaração sobre Maomé que levou a uma série de protestos em países e comunidades islâmicas.

DISCURSO EM AUSCHWITZ
Durante uma visita ao local onde ficava o mais conhecido campo de concentração nazista na Polônia, em maio de 2006, Bento 16 atribuiu a culpa do Holocausto a "um bando de criminosos" que teriam "abusado" do povo alemão.

PRESERVATIVOS
Durante uma visita a África, em Março de 2009, Bento 16 criticou a distribuição de camisinha para combater o problema da AIDS no continente, que concentra 75% das mortes pela doença no mundo.

PEDOFILIA
As denúncias mais graves de pedofilia na igreja atingiram seu auge em 2009 e 2010. Segundo elas, dioceses locais e o próprio Vaticano foram cúmplices no acobertamento de inúmeros casos de pedofilia, hesitando em punir padres pedófilos e às vezes mudando-os para postos nos quais continuaram a praticar abusos.

CORRUPÇÃO
No ano passado, um escândalo foi desatado pelo vazamento de uma série de documentos do Vaticano sugerindo episódios de corrupção e lutas internas pelo poder nas altas esferas da Igreja Católica.
Alguns dos documentos teriam sido retirados do apartamento do próprio Bento 16, e o mordomo do papa, Paolo Gabriele, foi preso, acusado de conexão com o caso.


Um comentário:

  1. Nossa igreja cada vez mais abalada com tudo isso. É preocupante demais.

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