Cerca de 55 policiais federais, 10 servidores do Ibama e 2 do ICMBio
participaram da operação. O local de competição foi abordado com a finalidade
de prender em flagrante quem possuísse em cativeiro animal silvestre sem
autorização do órgão competente. A partir das investigações, foi possível
constatar que as suspeitas recaíam sobre os criadores amadoristas competidores.
A recorrência de
anilhas falsas ou fraudadas nesses concursos é muito forte e muitas vezes os
pássaros nem sequer possuem a referida marcação. A corroborar as suspeitas, o
IBAMA/MA informou que há mais de um ano não entrega anilhas novas a criadores
amadoristas no Estado do Maranhão.
Assim, muitos dos pássaros que participaram desse torneio teriam sido
capturados na natureza de forma clandestina e foram postas anilhas falsas,
caracterizando os delitos do artigo 296, do Código de Processo Penal, bem como
do artigo 29 da Lei 9.605/98, Lei de Crimes Ambientais, entre outros.
Durante o
desencadeamento da operação, foram efetuadas 9 prisões em flagrante;
apreendidas 62 aves, 1851 projéteis, 3 armas de fogo, além de 2 caixas
acústicas, meio extremamente cruel utilizado para treinamento dos pássaros
cantores.
Fonte: Luís Cardoso
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