São muitas ações realizadas pela Prefeitura em
busca da qualidade de vida da população. Uma das mais claras e que já deixam um
legado na história de Imperatriz, é a mudança do cenário sobre a geração,
transporte, destinação e disposição final de resíduos sólidos. Além de
alavancar, como jamais visto, a coleta seletiva, beneficia cerca de 70 famílias
que vivem da segregação e destino dos produtos recicláveis.
O
pontapé para o gerenciamento eficiente do lixo da cidade foi dado com
a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos,
PMGIRS, que mobilizou toda população a pensar, discutir, opinar e propor
melhorias para os serviços relacionados à limpeza pública e ao gerenciamento de
resíduos sólidos, assim, oportunizando gestão com a participação efetiva da
comunidade imperatrizense.
No Plano, foi traçado
diagnóstico sobre a situação atual do município, com a realização de sete
audiências públicas participativas e de tribuna aberta, bem como a projeção de
novas ações, programas e metas a serem cumpridos pela gestão municipal para
efetivamente melhorar as condições e os serviços públicos sobre os resíduos
sólidos. Este Plano foi proposto a votação e aprovado pela Câmara de
Vereadores, onde por meio desta se concebeu a Política Municipal de Resíduos
Sólidos, através da Lei Complementar Nº 1.743/2018.
Todas essas ações têm como objetivo a gestão
eficiente dos resíduos sólidos do município, priorizando aqueles que
desempenham o papel dos catadores, classe protegida por Lei e que deve ser
acompanhada e apoiada pelos entes públicos. A secretária municipal de Meio
Ambiente, Rosa Arruda, afirma que “além disso, é de grande relevância o ganho
ambiental obtido através da implantação destas ações, mostrando uma educação
ambiental e a sustentabilidade entre a geração, o transporte e a destinação
final dos resíduos sólidos gerados pela comunidade imperatrizense”, revela.
Segundo a
catadora da Associação de Catadores de Material Reciclável de Imperatriz,
Ascamari, Celma Souza, “primeiro, uma das vantagens é a questão da educação
ambiental, segundo, acredito que irá nos reforçar enquanto organização, em
termos econômicos, e é uma forma de estarmos educando a população com a coleta
seletiva. A cidade ficará mais limpa, e acredito que todos nós iremos ganhar”.
Para um dos
fundadores da Ascamari, José Ferreira, conhecido como seu Zezinho, “a
importância do plano de coleta seletiva é que se trata de uma grande motivação
para a organização dos catadores. Até a implantação do Plano, nós éramos três
que trabalhávamos na associação, agora somos 11 trabalhadores. Tivemos um
aumento da renda, de uma média de R$ 400 para uma média de R$ 600 por mês. E
com o aumento da produção, vamos agregar maior renda para os catadores”,
comemora.
Fonte: SEMMARH
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