PRAGAS DE GAFANHOTOS: VEJA O QUE ACONTECEU EM PAÍSES ATINGIDOS
A preocupação com os efeitos denuvens de gafanhotos,
como a registrada nesta terça-feira (23) na fronteira entre e Argentina, levou a Organização das Nações
Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) a monitorar de perto registros de enxames desse animal. Desde
o início da série histórica, em 1997, alguns casos da praga se notabilizaram
pelo mundo.
Em 2004, uma nuvem de gafanhotos chegou
a Cairo, capital do Egito — em
episódio que fez muita gente se lembrar das DezPragas do Egito, contada na Bíblia no livro
do Êxodo. O caso chamou a atenção porque o enxame atingiu uma metrópole com
quase 15 milhões de habitantes. As imagens dos insetos tapando a visão das
Pirâmides de Gizé correram o mundo.
De acordo com reportagens da agência Reuters naquele ano, os
gafanhotos que chegaram ao Egito haviam causados estragos em países do norte da
África, como Mauritânia, Mali e Níger. O Chipre, país insular no Mediterrâneo, também foi atingido por enxames.
Mais
recentemente, entre o fim de 2019 e o início 2020, gafanhotos geraram alertas
da FAO a países do leste da África para as piores infestações dos últimos 70 anos. A situação foi pior no Quênia, na Somáliae na Etiópia, e fazendeiros relataram preocupação com a fome depois que
os insetos comeram plantações inteiras de produtos como milho e feijão.
GAFANHOTOS EM OUTRAS REGIÕES
A porção norte da África registra a maior parte dos registros de nuvensde gafanhotosde
acordo com os monitoramentos periódicos da FAO. Ainda assim, como tem ocorrido
na fronteira Brasil-Argentina, outros continentes foram atingidos pela praga
nos últimos anos.
Caso de Cancún, destino turístico do Méxicoque viu milhares de gafanhotos durante um surto em setembrode 2006. Os impactos do inseto às plantações da região preocupavam
porque o país acabava e sofrer com o Furacão Wilma.
Gafanhotos em
destinos turísticos também foram um problema nas Ilhas Canárias, pertencentes à Espanha, que passou por uma série de enxames com cerca de 100 milhões de insetos em novembro
de 2004. Fenômeno estava relacionado a umainfestação considerada das mais graves da históriano leste da África
naquele ano. Fonte: G1
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