O Bloco de Plástico de
Sílica ou SPB (sigla em inglês) tenta enfrentar o enorme desperdício de poeira
e a produção geral de poluição na Índia, o que gera um grave risco ambiental. O
projeto foi concluído em colaboração com a ala de pesquisa do escritório de
arquitetura R +D STUDIO.
O projeto começou um
mandato de zero desperdício de uma das usinas de fundição da Rhino Machines. Nos
estágios iniciais, os experimentos foram conduzidos usando poeira de fundição
em tijolos de cinzas volantes ligadas por cimento (7-10% de resíduos
reciclados) e tijolos de argila (15% de resíduos reciclados). Essa
experimentação também exigiu o uso de materiais naturais, como cimento, solo
fértil e água.
Mas a quantidade de recursos naturais consumidos no processo não
foi suficiente para valer os resíduos que foi capaz de reciclar. Esses teste
levaram a mais pesquisas do departamento interno, que resultou na hipótese de
unir o pó de areia/fundição com plástico. Usando o plástico como um agente de
ligação, a necessidade de água durante a mistura foi completamente
eliminada. Os blocos podem ser usados diretamente após o resfriamento do processo de moldagem.
Os SPBs apresentaram 2,5 vezes a força dos tijolos de barro vermelho normais, enquanto, para serem consumidos, precisam de cerca de 70 a 80% da poeira da fundição com 80% menos uso de recursos naturais. Com mais testes e desenvolvimento, novos moldes foram preparados para testá-los como blocos de pavimentação e os resultados foram bem-sucedidos.
Durante o período de
quatro meses, várias indústrias, como hospitais, organizações sociais e
empresas municipais locais foram abordadas para fornecer plástico limpo. No
total, seis toneladas de resíduos plásticos e dezesseis toneladas de
poeira e areia da indústria de fundição foram coletadas, prontas para serem
recicladas.
Como o SPB é
feito de resíduos, o custo de produção pode competir facilmente com o
tijolo de barro vermelho comumente disponível ou com a CMU (unidade de alvenaria
de concreto).
A Rhino
Machines agora está se preparando para apresentar uma solução ecossistêmica
para que as fundições de todo o país possam desenvolver e distribuir os SPBs
dentro de suas zonas de impacto por meio da RSE (responsabilidade social corporativa
– uma iniciativa do governo da Índia para que as empresas adotem causas
filantrópicas e devolvam para a comunidade).
Fonte: CicloVivo
Nenhum comentário:
Postar um comentário