Segundo testemunhas ouvidas na 27ª Delegacia Regional João Monlevade o
pastor Gibran Henrique induzia os fiéis a deturpações das leituras bíblicas
para que os mesmos se despissem de suas roupas e de sua moral.
Giovana Duarte Sarmento, estudante de 27 anos disse em depoimento que o
pastor selecionava as moças e rapazes de beleza mais evidente para os
“encontros de aprofundamento”, nestes encontros ele afirmava que para entrar em
conexão direta com Deus precisariam tirar as roupas e tomar o sangue de Cristo,
que era representado por cálices de Cabernet Sauvignon.
Depois de dezenas de cálices de vinho o pastor Gibran promovia a chamada
‘comunhão com os irmãos’, que segundo depoimento de Letícia Duila Cabral,
radalista de 26 anos, seria uma espécie de abraço coletivo onde todos deveriam
sentir integralmente o corpo dos irmãos.
O depoimento mais chocante foi o da enfermeira Melissa Farias, que aos
32 anos viveu momentos de horror que jamais deseja lembrar. Segundo ela o
pastor Gibran dizia que quem quer ser amado precisa amar, que era preciso amar
ao próximo como a ti mesmo. . Só que o ‘amor’ neste caso seria um eufemismo de
sexo. E ela confessou ter sido submetida a sessões de ‘sexo pervertido’ com
dois irmãos simultaneamente.
O pastor Gibran se defende argumentando que o Brasil em sua Constituição
Federal garante liberdade de culto as religiões, e que a ‘Igreja do
Reavivamento Divino’ acredita na libertação da alma por meio de orgasmos. E que
mesmo se for preso converterá na prisão muitas almas para o seu senhor.
A município de João Monlevade era uma espécie de Meca da ‘Igreja do
Reavivamento Divino’. Com a prisão de seu maior líder a Igreja deve encerrar
suas atividades em nosso país. O pastor Gibran pede orações e ajudas
financeiras para custear as despesas decorrentes de sua defesa jurídica.
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