Em 2015, a
geração distribuída no Brasil registrou 1.307 novas adesões de consumidores,
somando uma potência instalada de 16,5 megawatts (MW) e totalizando 1.731
conexões. Apenas entre novembro e dezembro, após a aprovação das alterações na
Resolução Normativa Aneel 482/2012 e o Lançamento do Programa de
Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), houve
crescimento de 73% nos projetos, que registravam mil unidades em outubro.
A fonte mais
utilizada pelos consumidores continua sendo a solar, com 1.675 adesões, seguida
da eólica, com 33 instalações. Atualmente, o estado que possui mais micro e
minigeradores é Minas Gerais, com 333 conexões. Seguem o Rio de Janeiro, com
203, e o Rio Grande do Sul, com 186.
A geração
distribuída tem registrado crescimento expressivo desde as primeiras
instalações em 2012. Naquele ano, eram apenas três projetos registrados,
enquanto que em 2013 foram verificados 75. Se comparado com o ano de 2014,
quando registrado 424 conexões, o número de adesões quadruplicou em 2015,
passando para os atuais 1.731 adesões.
Com o
aprimoramento na Resolução Normativa nº 482/2012, que criou o Sistema de
Compensação de Energia Elétrica e permite que o consumidor instale pequenos
geradores, tais como painéis solares fotovoltaicos e micro-turbinas eólicas,
são estimadas 1.230.000 unidades de micro e mini-geração até 2024, o que representaria
4.500 MW de capacidade. As novas regras começam a valer a partir de 1º de março
de 2016.
ProGD
Para aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, com base nas fontes renováveis de energia, o Ministério de Minas e Energia (MME), lançou em dezembro de 2015, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD).
Com
investimentos de pouco mais de R$ 100 bilhões até 2030, o Programa prevê que
2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas
mesmas, entre residências, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode
resultar em 23.500 MW (cerca de 48 TWh produzidos anualmente) de energia limpa
e renovável, o equivalente à metade da geração anual da Usina Hidrelétrica de
Itaipu.
Fonte: EA@
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