Começou em fevereiro de 2017, pela Prefeitura de
Imperatriz, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos, Semmarh, o projeto de coleta seletiva, que registra índices
importantes no recolhimento de materiais recicláveis. Atividades são
desenvolvidas por meio de parceria do poder público com empresas, condomínios,
agências bancárias, escolas e instituições em geral, fechando o mês de outubro
com 65 toneladas e meia de material.
"A
coleta seletiva é de extrema importância para a sociedade. Além de benefício
para o meio ambiente, ela possui um fator de grande relevância na geração de
emprego e renda de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social”,
destacou Rosa Arruda, secretária de Meio Ambiente Rosa.
A Lei
Federal nº 12.305/2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, PNRS,
e impôs ao setor público e privado uma maneira de como lidar com a destinação
final desses resíduos sólidos. Em Imperatriz sua implantação teve início no
primeiro semestre do ano passado, com ativação dos Pontos de Entrega
Voluntária, PEV's, porém de forma geral, porta a porta, iniciou em setembro de
2018.
“Trabalhamos
para que a população conheça o sistema da coleta seletiva e se interesse ainda
mais sobre a destinação desses itens que podem ser reaproveitados. Para isso já
possuímos 15 Pontos de Entrega Voluntária, distribuídos em locais estratégicos
para que a população possa participar da destinação correta dos resíduos que
produz”, afirma Jairo Sant'Ana, gestor ambiental da Secretaria de Meio Ambiente.
A coleta seletiva do lixo úmido ocorre sempre às segundas,
quartas e sextas-feiras e do lixo seco, terças, quintas-feiras e sábados. Ela
consiste na separação dos resíduos recicláveis dos não recicláveis, coletados
de forma diferenciado pela Sellix Ambiental, responsável por toda logística. A
empresa utiliza quatro caminhões para a coleta do material, dois carrocerias de
madeira e dois baús, com capacidade para 10, 20 e 30 toneladas cada.
“A finalidade é adquirir materiais recicláveis de
diferentes tipos, fazendo a redução do lixo através de seu reaproveitamento
onde a separação e recolhimento dos resíduos são realizados conforme sua
constituição”, destacou Víctor Thauan, responsável técnico da Sellix Ambiental.
Eliete de
Sousa e Sousa, 43, trabalhava há sete anos no setor de limpeza pública de
Imperatriz e hoje ela faz parte da equipe da coleta seletiva, formada por 12
profissionais. “A população precisa estar consciente de seu papel para o bom
funcionamento do sistema. Cabe a cada um, simples atitude de separar os
resíduos secos e úmidos e depositá-los nos respectivos pontos, para que façamos
a coleta”.
O material
coletado é destinado à Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de
Imperatriz, Ascamari, Avenida Cacauzinho, s/n, Recanto Universitário, Vila
Fiquene, beneficiando cerca de 200 famílias, onde 12 trabalham na reciclagem.
“Através deste trabalho são beneficiadas diretamente 50 famílias e mais 150
indiretamente. Os associados que antes recebiam cerca de R$ 400,00 por mês, com
a implantação da coleta seletiva passaram a receber em média R$ 800,00”,
ressaltou José Ferreira.
Maria Ancelma Pereira de Sousa, 57, membro do Conselho
Fiscal da Associação, informou que a entidade faz um serviço de acompanhamento
dos associados. “Não visamos somente lucro. A nossa entidade também trabalha a
questão social de nossos associados que vai desde os cuidados com a saúde,
alimentação e o acompanhamento das famílias. Nossa intenção é resgatar os
sócios que ainda estão no chamado trabalho insalubre e trazer para a
instituição”, finalizou.
Fonte: SEMMARH
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