O INSS adota
o regime de repartição simples, ou seja, a contribuição que você paga, bem como
aquela que o seu patrão paga servem exclusivamente para sustentar os benefícios
previdenciários de quem é aposentado ou pensionista. Em resumo, quem está na
ativa financia quem está na inativa, por isso, tal regime recebe a carinhosa e
pomposa alcunha de “pacto de gerações”. Em outras palavras, esses dois
recolhimentos mensais não formam um fundo monetário (uma poupança, em grosso
modo) em prol de você mesmo, o que é péssimo do ponto de vista financeiro (não
precisa ser economista para perceber o engodo presente no sistema de repartição
adotado em terras tupiniquins), mas sim financiam uma pirâmide financeira que
depende da entrada de novos recolhimentos para pagar aqueles que já
recebem os benefícios.
A
previdência social é na verdade um sistema de pirâmide (Marketing multinível). Eu trabalho e pago a aposentadoria de quem já está inativo. E quando
chegar a minha vez de me aposentar vou depender do trabalho de quem está na
ativa. É um sistema que não se sustenta financeiramente e tende, no médio/longo
prazo, a entrar em colapso, como toda pirâmide financeira. É uma conta que
nunca vai fechar! Por essa dependência entre as gerações (ativos x inativos) e
pela ineficiência adotada no sistema de repartição, os valores de aposentadoria
não são corrigidos conforme a inflação. É trágico, mas é a mais pura verdade.
Um sistema que não capitaliza o dinheiro investido e apenas reparte nunca vai
dar certo, seja no Brasil, no Japão, na União Europeia ou nos Estados Unidos.
Por que nós
mesmos não tomamos conta de do nosso dinheiro, sabe por que, estamos habituados
de esperar tudo do governo que é uma merda!